A carta do Papa Leão XIV inspira a missão educativa agostiniana.
A carta apostólica “Disegnare nuove mappe di speranza” convida educadores a redesenhar caminhos de humanidade e comunhão. Diante de um mundo fragmentado, o Papa recorda que a educação integral deve colocar a pessoa humana no centro, promovendo uma cultura do encontro onde cada vida é reconhecida em sua dignidade. Essa visão ressoa fortemente com a pedagogia agostiniana, que vê na interioridade o ponto de partida para toda transformação autêntica.
Para Santo Agostinho, educar é conduzir o outro ao Mestre interior, Deus, despertando o desejo de verdade, liberdade e sabedoria do coração. A carta do Papa reforça essa dinâmica ao falar da fé e razão como aliadas na busca de sentido, e da amizade educativa como espaço de escuta e diálogo. O mestre interior se manifesta na relação viva entre quem ensina e quem aprende, na alegria de partilhar o conhecimento e no compromisso com o bem comum.
As Irmãs Agostinianas Missionárias e os educadores agostinianos são chamados a viver essa esperança concreta: educar para a comunhão, construir comunidades de aprendizagem que cultivem a fraternidade universal, a inclusão e o serviço amoroso.
Em tempos de tecnologias e inteligência artificial, o Papa convida a promover uma educação humanizada, que una criatividade e ética, fé e responsabilidade social, sem jamais perder o olhar terno e compassivo sobre o outro.
Assim, o carisma agostiniano torna-se hoje bússola e mapa: formar corações inquietos, abertos à interioridade e à esperança, capazes de transformar a sociedade pela caridade, pela paz e pela alegria do Evangelho. Educar, para nós, é evangelizar; é traçar, com mãos firmes e corações ardentes, novos mapas da esperança para o mundo.

Ir. Elizângela Cristina

































